terça-feira, 1 de julho de 2014

Jogos e atividades... 1

Essas atividades foram elaboradas no ano de 2011 pelas professoras Handrea S. L. de Carvalho Pellenz, Ivonete Aparecida de Freitas, Nereide Adriana Miguel e Silmara Siqueira Batistel (equipe responsável pela disciplina de Língua Portuguesa na Secretaria Municipal de Educação do Município de Cascavel - PR). Foram jogos e atividades para se trabalhar nos Laboratórios de Língua Portuguesa. Utilizou-se a Literatura Infantil e Juvenil para desenvolver os jogos e consequentemente as atividades. Explorou-se músicas e vídeos também, entre eles: Música "O Rato" (letra anexada logo abaixo), Vídeo "O Rato" - Palavra Cantada, Fábula "A fábula do rato" (anexada logo abaixo), Fábula "Ratos de Igreja" (anexada logo abaixo), Fábula "O rato do campo e o rato da cidade", Fábula "O sonho dos ratos" (anexada logo abaixo).

BINGO COM PALAVRAS RETIRADAS DA MÚSICA: O RATO
Aqui apresentarei algumas cartelas, caso necessário fazer outras cartelas de modo que cada aluno fique com uma. Pode-se colocar imagens também no lugar das palavras.




RATO



PAREDES



NUVEM



QUEIJO



TERRA





CÉU



NUVEM



RATA



RUA



NOITE





















LUA



RATO



PAREDE



NUVEM





CÉU























GENTE



RATA



TERRA



CONTRATO



TIJOLOS





















VENTO



RATO



QUEIJO



PAREDE



BEIJO



BEIJO



LUA



CONTRATO



LUZ



RABO





















NOITE



RUA



CASA



TIJOLOS



ALTAR




DENTUÇA



TERRA



BARRO



NATUREZA



RESTOS






























O Rato
Paulo Tatit/ Edith Derdyk


Todo rato tem rabo longo!
Todo rato tem faro esperto!
T
odo rato curte escuro, lambe restos!
Todo rat
o deixa rastro!
Todo rato trai e mente!
Todo rato assusta a gente!
Todo rato anda em bando!
São os ratos, são os ratos, são os ratos bem malandros!
Mas sempre tem um que é diferente
Tem sempre um que até surpreende a gente
Esse rato que aqui se mostra é um rato que a gente gosta
É um rato que em vez de catar lasquinhas de queijo e comer na rua
Prefere mil vezes um beijo
Um beijo brilhante da lua

(Rato) - Lua minguante, lua crescente,
Declaro ser o seu mais lindo amante,
com você eu quero me casar, fazer da noite escura o nosso altar...

(Lua) - Rato, meu querido rato, eu não sou assim de fino trato
pra selar esse contrato, minha luz É passageira,
fico sempre por um triz
Mesmo quando estou inteira, vem a nuvem me cobrir
Ela sim, nuvem faceira, é que lhe fará feliz

(Rato) - Nuvem redonda que cobre o luar, declaro ser o seu mais
lindo amante
com você eu quero me casar, fazer do céu imenso nosso altar

(Nuvem) - Rato, meu querido rato, eu não sou assim de fino trato
pra selar esse contrato, minha sombra é tão nublada, fico sempre
por um triz
Mesmo quando estou parada, vem a brisa me diluir
Ela sim, brisa danada, é que lhe fará feliz

(Rato) - Brisa macia que destrói a nuvem que cobre o luar,
Declaro ser o seu mais lindo amante
com você eu quero me casar, fazer do vento (fiuu) nosso altar

(Brisa) - RATO, meu querido rato, eu não sou assim de fino trato
pra selar esse contrato, mesmo quando sopro forte
vem a parede me barrar
Só a parede de uma casa não deixa a brisa passar
Ela sim, dura parede, é que aprenderá a te amar

(Rato) - Parede parada que barra a brisa, que destrói a nuvem, que cobre o luar,
Declaro ser o seu mais lindo amante
E com você eu quero me casar, fazer da terra o nosso altar

(Parede) - Rato, meu querido rato, eu não sou assim de fino trato
pra selar esse contrato, meus tijolos são de barro, mas não é difícil
me esburacar
Mesmo sendo bem segura, vem a ratinha me cavucar
Só a ratinha bem dentuça, saberá como te amar...

(Marchinha de casamento)
(Rato) - Ratinha dentuça que cavuca a parede,
Que barra a brisa, que destrói a nuvem, que cobre o luar,
Declaro ser o seu mais lindo amante,
E com você eu quero me casar, fazer da natureza o nosso altar

(Ratinha) - Rato, meu querido rato, eu que sou assim de fino trato
pra selar esse contrato
O meu faro é tão certeiro com você vou ser feliz
Mesmo não sendo perfeita, eu sou a ratinha eleita,
Fico toda aqui sem jeito, esperando um grande queijo (ops!)...
esperando um grande beijo.

Toda rata tem rabo longo!
Toda rata tem faro esperto!
Toda rata curte escuro lambe restos!
Toda rata deixa rastro!
Toda rata trai e mente!
Toda rata assusta a gente!
Toda rata anda em bando!
São as ratas, são as ratas, são as ratas bem malandrasss!!!

ha ha ha
Letra retirada do site: http://paulo-tatit.musicas.mus.br/letras/176065/ <Acesso em 14/10/2009>


JOGO DA MEMÓRIA

Utilizando desenhos dos personagens da música (rato, rata, lua, nuvem, brisa, parede) organizar um jogo da memória que poderá ser só com os desenhos, com desenho e palavra ou somente com palavras.

JOGO DE RIMAS

Para este jogo, faz-se necessário selecionar as palavras da música que rimem uma com a outra e registrá-las em retângulos de cartolina ou outro papel resistente. Para jogar, os alunos buscam, como cartas de baralho, a palavra que rime com a outra com a retirada de uma das cartas.

JOGO DE DOMINÓ GIGANTE

Confeccionar um jogo de dominó gigante de figuras e palavras em que se registrem palavras extraídas da letra da música e sua representação gráfica (imagem/desenho). Exemplo: De um lado do dominó a palavra RATO  do outro lado da peça, a imagem de uma NUVEM, até conseguir algumas peças do dominó. Os alunos jogarão de modo semelhante ao dominó convencional.

CARTA ENIGMÁTICA

Poderá explorar carta enigmática de modo que retrate trechos da música a fim de que os alunos relacionem os símbolos às palavras e descubram qual estrofe foi registrada.


,










DECLARO SER O SEU MAIS LINDO AMANTE, E COM VOCÊ EU QUERO MEFAZER DA 










  ESCURA O NOSSO ...








JOGO DA FORCA










A Fábula do Rato

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.


Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!

A galinha disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e disse:

- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: - O que? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.

A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.

No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa.

E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.

O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos.

 Autor desconhecido

Ratos de Igreja

Zezé e Tatá, os ratinhos que moram na casa de Cinderela, estavam "abrindo caminho" dentro de um queijo, na despensa.
E, enquanto mastigavam, iam conversando sobre seus primos, que viviam na igreja.
- Será que eles são pobres mesmo? - perguntou Tatá.
- Acho que sim - respondeu Zezé. - As pessoas dizem: "Fulano é tão pobre quanto um rato de igreja".
- Nossos primos devem passar fome - lamentou Tatá.
- Vamos levar para eles um queijo bem grande?
Tatá e Zezé encontraram um queijo enorme. Empurraram-no até a rua e quando iam atravessá-la, surgiu uma carruagem.
- Cuidado, Tatá! - berrou Zezé.
- Rápido, Zezé! - disse Tatá, ainda assustado. - Temos que levar o que sobrou do queijo para a igreja antes que aconteça mais alguma coisa.
Então apareceu um cachorro enorme, que rosnou e farejou o queijo. Tatá e Zezé correram para um arbusto e o cão começou a comer o queijo.
Felizmente um gato passou por ali e ele se esqueceu do queijo. O cão saiu correndo atrás do gato e os ratinhos pegaram o que restou do queijo: um pedaço pequeno e todo sujo!
- Vamos cair fora daqui! - berrou Tatá, nervoso.
Os ratinhos agarraram o queijo e correram até a igreja.
Quando chegaram à casa dos primos, encontraram dois ratinhos gordinhos e vestidos com finos casacos.
- Nós pensávamos que vocês estivessem mortos de fome! - exclamou Zezé, surpreso. - Desculpem. . . nós lhe trouxemos este pedaço de queijo.
- Obrigado! - disseram os ratos da igreja, rindo. - Ninguém aqui passa fome. Os garotos do coro são nossos amigos e nos trazem muitos petiscos. E também comemos as velas. A parafina é muito saborosa. Por que vocês não ficam para o jantar?
Tatá e Zezé aceitaram o convite. Foi uma das melhores refeições que tiveram na vida.
Quando voltavam para casa, carregando um saco com batatas fritas, queijo e chocolate, Tatá sugeriu:
- Acho que deveríamos nos mudar para a igreja! Você viu como eles passam bem?
- Não! - exclamou Zezé. - Nós não podemos abandonar Cinderela. Mas talvez seja uma boa ideia passar umas férias na casa de nossos primos!
(encontrada num site de literatura infantil)

O sonho dos ratos

Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade. Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade... Bem pertinho é modo de dizer. Na verdade, o queijo estava imensamente longe, porque entre ele e os ratos estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e... era uma vez um ratinho!! Os ratos odiavam o gato. Quanto mais o odiavam, mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro... Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. "Quando se estabelecer a ditadura dos ratos", diziam os camundongos, "então todos serão felizes"... - O queijo é grande o bastante para todos, dizia um. - Socializaremos o queijo, dizia outro. Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções. Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam... Nos seus sonhos comiam o queijo. E, quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem; crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: "Ao queijo, já!"... Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era. O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu. Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem. Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto do queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram. Arreganharam os dentes. Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si. Alguns ameaçaram chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos: "Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono". Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando... Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido. O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato, o olhar malvado, os dentes à mostra. Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato.

 
Rubem Alves 


ARTE COM PRATO DE PAPELÃO
Sugestão para contar uma história...
Como fazer:
- Pegue um prato de papelão descartável branco ou colorido, no tamanho desejado.
- Dobre o prato no meio.
- Para as orelhas, faça 2 círculos com E.V.A. Sendo um maior e outro menor.
- Cole conforme figura abaixo.
- Faça bochecha com lápis vermelho ou maquilagem.
- Faça os detalhes com canetinha preta.
- Para o nariz, pinte com canetinha preta (de ponta grossa) a extremidade do prato.
- Para o rabinho, cole no meio do prato uma lã ou barbante na cor desejada.
Recurso Didático:                                                                    
Faça um ratinho grande para ilustrar uma história que ele seja o personagem principal.
- Antes de iniciar a história, avise que as crianças deverão prestar muita atenção para ganhar um incentivo após a história.
Faça vários ratinhos e dê para todas elas.





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